Em comunicado, o comentador começa por dizer que o MOPTC «na prática confirma» tudo o que afirmou na TVI24, ou seja «a alteração remuneratória de vários gestores de 2008 para 2009».
Quanto ao argumento do Ministério de que a partir de 2009 tinham terminador as despesas de representação, Marques Mendes diz que foi então criado «um novo tipo de remuneração complementar (que o Governo expressamente omite», chamada remuneração variável anual, de 35% sobre o valor da remuneração base (ou seja, a mesma percentagem das anteriores despesas de representação), sendo normal a sua atribuição porque é normal que os objectivos sejam anualmente cumpridos».
Concluindo, «a remuneração base aumentou nos mesmos valores e percentagens» que referiu, «o valor total dos gestores em causa passou a ser substancialmente superior», faltando apenas «esclarecer se as despesas de representação na prática acabaram mesmo ou se continuaram a ser pagas, mas de outra forma.
Como exemplo, Marques Mendes usa o caso do presidente da Carris, que hoje também disse que os dados revelados «não correspondem à realidade» . Fica então o quadro: