O juiz presidente da Comarca do Baixo Vouga, Paulo Brandão, reafirmou esta quinta-feira que a ordem para destruição das escutas, envolvendo o primeiro-ministro no âmbito do processo «Face Oculta», foi «integralmente cumprida».
De acordo com Paulo Brandão, a ordem do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha Nascimento, «abrange apenas as certidões e a extensão processual» que saíram do Tribunal de Aveiro.
«Aquilo que saiu das mãos do juiz para Lisboa foi tudo destruído», afirmou à Lusa o magistrado, assegurando assim que a ordem foi «integralmente cumprida», tal como tinha sido anunciado anteriormente.
Paulo Brandão confirmou ainda que o juiz de instrução do processo «Face Oculta» continua a aguardar que sejam remetidos a Aveiro os dois despachos das certidões extraídas deste processo, proferidos pelo procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, de forma a perceber se existem ou não transcrições de resumos de escutas com José Sócrates.
«O senhor juiz já pediu os despachos duas vezes, a última das quais aconteceu há cerca de duas semanas, mas não foi fixado nenhum prazo para o seu envio», explicou Paulo Brandão.
De acordo com o juiz presidente da Comarca do Baixo Vouga, Pinto Monteiro terá informado que está em «processo de formação de decisão».
«Logo que as diligências em curso estejam concluídas, o PGR tomará uma decisão», concluiu.
Face Oculta: ordem de destruição de escutas foi cumprida
- Redação
- VG
- 27 mai 2010, 17:54
Paulo Brandão reafirmou que a ordem de destruição foi «integralmente cumprida»
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