Segurança social: PSD pede «bom senso e muita prudência»

O PSD garantiu esta quarta-feira que o Governo «não entrará numa aventura que ponha em causa a sustentabilidade da Segurança Social» e pediu «bom senso e muita prudência». Já o CDS-PP defendeu que, se não houver uma reforma do sistema, as novas gerações vão ser prejudicadas.

Depois de uma intervenção crítica do BE sobre as consequências de um plafonamento da Segurança Social, o vice-presidente da bancada do PSD Adão Silva sublinhou que «tem de haver bom senso e muita prudência», porque «o que está em causa é o futuro dos portugueses», e garantiu por várias vezes que «não pode ser posta em causa a sustentabilidade» do sistema público.

O deputado social-democrata acusou o líder parlamentar bloquista, Luís Fazenda, de fazer «uma diabolização» das declarações do ministro da Segurança Social e considerou que «não há vacas sagradas na democracia» e «devem ser feitos estudos e abordagens».

Já Telmo Correia, vice-presidente da bancada do CDS-PP, disse que o está em causa é a criação de «um grupo de trabalho» para analisar a introdução de «um sistema de base pública» com uma componente «mista» e que «os mais jovens serão prejudicados» se não se fizer «a reforma da Segurança Social».

O deputado centrista ironizou sobre «a velocidade com que o BE está pronto para criticar tudo o que venha do Governo» e deixou várias interrogações a Luís Fazenda sobre "o problema de sustentabilidade" do atual sistema público.