Sócrates: «Não queremos deixar ninguém à beira da estrada»

José Sócrates esteve esta tarde em Portalegre, onde falou no centro da cidade, perante várias centenas de pessoas. Recebido por um grupo de bombos, que o conduziu até a um palco improvisado, o líder do PS apontou baterias ao PSD. Como munição, usou as políticas sociais e o SNS.

Quilómetro zero, Rua dr. Jorge Sampaio

«Aqueles que não põem o Serviço Nacional de Saúde no seu programa, no fundo, querem dizer que não o valorizam», disse o secretário-geral socialista, num sublinhado das críticas que já tinha feito este sábado durante o debate com Manuela Ferreira Leite, acusando os sociais-democratas de estarem «mais preocupados na privatização da saúde».

«Nós estamos nesta campanha para dizer a todos esses que querem que o Estado retroceda que isso é próprio de quem não aprendeu nada com a crise», salientou ainda José Sócrates, ao lado do empresário Rui Nabeiro, do professor Moura Fernandes - ambos mandatários - e o cabeça de lista do PS por Portalegre, Miranda Calha. «Nós não queremos deixar ninguém para trás, nem deixar ninguém à beira da estrada», acrescentou.

O líder socialista frisou que «este é o momento em que o país precisa do seu Estado», defendendo o investimento na escola, na saúde e na segurança social públicas. «Que principalmente faça do Serviço Nacional de Saúde (SNS) um serviço público ao serviço da igualdade de todos os portugueses», anotou. «Sempre que o PS passou pelo Governo as políticas sociais melhoraram».

Perante a multidão que se juntou na praça, com bandeiras, bonés e outros emblemas do partido, José Sócrates lançou um repto antes da partida para Évora, onde se realiza o comício que encerra as actividades do dia. «Estão comigo ou não quando digo que queremos um país com confiança?». A multidão gritou «sim», «PS» e «Sócrates». E Sócrates partiu.

Veja Sócrates em Portalegre: