25 de Abril: Jaime Gama também deixou recados - TVI

25 de Abril: Jaime Gama também deixou recados

Presidente da Assembleia da República pede estabilidade em tempos de crise

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O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama declarou, esta sexta-feira, no discurso de comemoração dos 35 anos do 25 de Abril que a estabilidade no relacionamento institucional é um «imperativo de Estado» na actual conjuntura de crise, deixando também vários «recados».

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As dificuldades que temos pela frente exige instituições que sejam factor de confiança e o primeiro dos factores de confiança é dado pela forma como as instituições actuam e se relacionam entre si. A estabilidade no relacionamento institucional é, pois, um imperativo do Estado, reclamado pela deterioração dos resultados económicos, pois sem ela não se gerarão as políticas susceptíveis de apoiar e enquadrar a necessária retoma», avisou.

Veja aqui o discurso de Jaime Gama

Jaime Gama pediu «prudência num debate político mais atento à realidade e ao rigor de análise, voltado para soluções e não baseado num fogo de artifício de palavras, ampliado pelo grafismo dos títulos ou pelo som e imagens estridentes, sempre recurso de quem se afigura mais certeiro a manipular do que a resolver, a fazer ou a querer fazer».

Para o presidente da Assembleia da República, na actual conjuntura, todos os órgãos de soberania deverão ser «convocados ao encargo» de «apontar um rumo». «Ninguém com mandatos públicos deverá colocar-se fora deste quadro, construir um argumentário de refúgio para endossar exclusivamente a terceiros o peso das decisões ou promover miragens de optimismo irracional destituídas de sentido», disse.

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O presidente deixou ainda uma consideração às leis elaboradas em ano de eleições, pedindo prudência.

«Precisamos de sentido de prudência para decidir com serenidade as questões relevantes - inclusive no plano legislativo - e não de correrias a contra relógio de um calendário eleitoral sempre mais atento aos efeitos de comunicação e da imagem do que ao mérito ponderado das deliberações justas em nome do interesse geral», afirmou.
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