O líder parlamentar do CDS-PP destacou o esforço de «equidade» entre o setor público e privado das medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro. Os populares dizem que estar medidas visam também a criação de emprego.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Nuno Magalhães reconheceu que são medidas «duras, austeras e difíceis» mas contrapôs que contêm «incentivo à criação de emprego e alguma solidariedade para que quem tem contribua um pouco do pouco que tem».
O deputado referia-se ao aumento da taxa de descontos para a Segurança Social dos trabalhadores do setor privado, que passará de 11 por cento para 18 %.
Nuno Magalhães disse que esta medida «tem em conta a equidade necessária», distinguindo o setor público do privado e as suas diferenças de «garantia e segurança no trabalho» e também níveis salariais.
O líder parlamentar democrata-cristão garantiu que as medidas anunciadas por Pedro Passos Coelho não ameaçam o consenso dentro do governo de coligação e espera que possam ser discutidas «de forma aprofundada, aberta e rigorosa» na concertação social para reduzir o impacto que possam ter no setor privado.
Nuno Magalhães destacou que as medidas não significam aumento de impostos, uma exigência do CDS-PP.
Lembrou ainda que foram a resposta encontrada pelo Governo à declaração do Tribunal Constitucional sobre a inconstitucionalidade da retirada dos subsídios de Natal e férias aos trabalhadores do Estado, um problema «dispensável num país que já tem muitos problemas».
CDS: esforço de «equidade» entre público e privado
- Redação
- PB
- 7 set 2012, 20:53
Nuno Magalhães diz que medidas visam a criação de emprego
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