Seguro e o Serviço Nacional de Saúde

O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou hoje, em Vila Real, não aceitar que exista uma saúde para pobres e outra para ricos em Portugal e que, quem tem dinheiro, tenha melhor acesso aos cuidados de saúde.

O líder do PS dedicou o terceiro dia do «Roteiro em Defesa do Interior» ao distrito de Vila Real, terminando com uma visita ao Centro Oncológico do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

No final, António José Seguro afirmou que o «Governo não tem o direito de deixar nenhum português para trás».

«Nós não aceitamos que exista uma saúde para ricos e uma saúde para pobres. E quem tem dinheiro para pagar transportes ter melhor acesso aos cuidados de saúde», salientou.

O secretário-geral do PS destacou o CHTMAD, que agrega os hospitais de Vila Real, Chaves, Lamego e Régua, como um «bom exemplo» de como o Serviço Nacional de Saúde (SMS) serve as populações, nomeadamente as do interior.

António José Seguro elogiou ainda a «boa gestão» da administração liderada por Carlos Vaz e reclamou para o PS a criação do SMS e o investimento feito, durante o Governo de José Sócrates, nesta unidade hospitalar.

O Hospital da Régua poderá fechar as portas após em sequência da abertura do novo hospital que está a ser construído em Lamego, mas, relativamente a este assunto, Seguro apenas disse não conhecer nenhuma razão para este encerramento e por isso não quis comentar mais.

O secretário-geral do PS hoje também não quis comentar a atualidade política, falando apenas sobre o turismo no Douro e o Túnel do Marão, obra que está parada há oito meses.

Nestes três dias de visita pelo interior, com passagem nos distritos de Bragança, Guarda e Vila Real, Seguro teve oportunidade de ouvir «preocupações» e de «aprofundar» o seu conhecimento sobre o interior.

Este roteiro termina a 03 de março em Castelo Branco com uma conferência nacional sobre «A Defesa do Interior».