Em entrevista à SIC a propósito da possibilidade de a liberalização dos preços de alguns medicamentos ter o mesmo efeito, Correia de Campos defendeu que se procure «prevenir a cartelização dos fornecedores».
À pergunta «não teme que aconteça (com os medicamentos) o mesmo que aconteceu com os combustíveis (aumento de preço)», respondeu «Nos combustíveis há um cartel. E o que há que ter em atenção nesta matéria é, também, prevenir a cartelização dos fornecedores».
As declarações do ministro surpreenderam o presidente da Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas, que as classificou de «desajustadas» e reveladoras «de ignorância ou má-fé».
«É uma afirmação muito infeliz da parte de um membro do Governo, que lamentamos por não corresponder à verdade», afirmou António Comprido ao «Jornal de Notícias». «Toda a gente sabe que a subida dos preços dos combustíveis se deve à situação do mercado internacional» do petróleo, disse o responsável, considerando «lamentável» que haja quem «ainda associe» os aumentos à liberalização do sector.
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Ministro diz que há um cartel que faz subir preço dos combustíveis
- Redação
- MF
- 21 ago 2005, 11:41
![António Correia de Campos, ministro da Saúde](https://img.iol.pt/image/id/211037/1024.jpg)
O ministro da Saúde afirmou, ontem, que há um cartel (conjunto de empresas que dominam um sector e combinam preços) nos combustíveis responsável pela subida dos preços desde o início da liberalização, em Janeiro de 2004.
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