QREN: Pólos de competitividade recebem mais de 20 candidaturas - TVI

QREN: Pólos de competitividade recebem mais de 20 candidaturas

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Apresentação dos pólos será feita a 12 de Novembro

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Mais de vinte candidaturas foram entregues no concurso para o reconhecimento de pólos de competitividade e tecnologia e de outros «clusters», no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), disse à «Lusa» fonte ligada ao processo.

A apresentação das candidaturas ao concurso, aberto nos termos do Enquadramento das Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) do QREN, teve início a 1 de Setembro de 2008 e terminou a 15 de Outubro.

«Foram apresentadas cerca de 10 candidaturas a pólos de competitividade e tecnologia e 15 a outros clusters», adiantou a mesma fonte.

A apresentação dos pólos será feita a 12 de Novembro na Universidade de Aveiro.

Sectores

Automóvel e mobilidade, agro-industrial, saúde, moda, energia, floresta e madeiras, petroquímica e petróleo, tecnologias de informação e comunicação e electrónica são as áreas prioritárias para a constituição de pólos de competitividade e tecnologia.

As candidaturas estão agora sob análise, cabendo o seu reconhecimento formal à Autoridade de Gestão do Programa Operacional Factores de Competitividade. A decisão tem de ser tomada até ao final do ano (a data limite é 19 de Dezembro de 2008).

O processo de apreciação das candidaturas inclui obrigatoriamente a emissão de um parecer de uma Comissão de Avaliação, presidida por Murteira Nabo, no caso dos pólos de Competitividade e Tecnologia, e Braga da Cruz, no caso dos clusters.

O concurso visa o reconhecimento formal de projectos de constituição, dinamização e concretização de pólos de competitividade e tecnologia (PCT) e de Outros Clusters, que são da competência dos ministros coordenadores dos programas operacionais financiadores do QREN e do ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior.

Contactado pela «Lusa», o Ministério da Economia e da Inovação não quis prestar quaisquer informações.

Em declarações anteriores no início do ano, o coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, afirmou que o sector da Energia e o do Turismo são alguns dos sectores com «particulares competências e capacidades óbvias» para que Portugal se afirme globalmente como pólo competitivo, tal como a área da saúde também tem potencialidade.

«Os sectores automóvel, aeronáutico, da moda, têxtil e do calçado também podem ser competitivos», acrescentou na altura Carlos Zorrinho.
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