Trabalhadores dos CTT pedem audiência a Cavaco Silva - TVI

Trabalhadores dos CTT pedem audiência a Cavaco Silva

  • Sónia Peres Pinto
  • 18 fev 2009, 16:49
Praticamente todas as grandes agências concorreram aos CTT. Strat e Fischer saíram vencedoras

Sindicato diz que tem havido má-fé negocial por parte da administração

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O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) acaba de pedir uma audiência ao presidente da República, para «expor a situação grave que se vive nos CTT», revela na carta enviada a Cavaco Silva e que a Agência Financeira teve acesso.

Nessa mesma carta, os trabalhadores recordam que a lei prevê o direito à contratação colectiva e ao respeito pelo princípio da representatividade sindical. Duas condições que, no entender do sindicato, «estão a ser postas em causa pela administração dos CTT e por diversos ministérios e órgãos governamentais».

Trabalhadores dos CTT questionam empresa

O documento chama também a atenção de Cavaco Silva para o actual modelo de gestão da empresa que, segundo o sindicato, estão a violar os direitos dos trabalhadores. «Promove a deterioração do serviço público de correios, encerrando estações dos CTT e não efectuando a distribuição diário do correio», salienta a mesma carta.

«Empresa pratica baixos salários»

Processo extraviado

O SNTCT alerta ainda o presidente da República para o facto «de os Ministérios do Trabalho e dos Transportes e Comunicações não acatarem as deliberações quer da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) quer da Direcção Geral do Emprego e Relações de Trabalho (DGERT)».

Cavaco Silva é também informado de que um processo foi extraviado e que poderia ter levado à realização de uma arbitragem obrigatória.

«É de estranhar que um importante documento contendo um parecer pedido pelo Ministério do Trabalho à DGERT, documento este que sublinhava a má-fé negocial por parte da administração dos CTT e que poderia justificar a efectivação da arbitragem obrigatória, ter sido dado como extraviado e não constar do processo», conclui a mesma carta.
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