Há discriminação entre bancos e seguradoras - TVI

Há discriminação entre bancos e seguradoras

Associação Portuguesa de Seguradores (APS)

Seixas Vale considera que modelos de garantia devem ser semelhantes em ambos

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Para o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) existe uma discriminação no sector financeiro entre os produtos de investimento dos bancos e os das seguradoras. É que, de acordo com Pedro Seixas Vale, a garantia que o Estado veio dar nos depósitos a prazo afasta os consumidores dos aforros.

«A crise veio demonstrar que não devem ser feitas distinções entre aforradores de seguros de vida e os depósitos», afirmou o responsável numa conferência sobre seguros e fundos de pensões, organizada pelo «Diário Económico».

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O presidente da APS defende que esta é uma boa altura para se estudar a «introdução de modelos de garantia para os aforradores semelhantes aos que há nos depósitos a prazo».

«Cada cidadão português tem um valor de cerca de 7 a 8 mil euros de activos em PPR (Planos Poupança Reforma). O que é manifestamente pouco», referiu Seixas Vale.

Ministro realça aumento da taxa da poupança

Na conferência foi ainda questionado o papel do sistema da segurança social uma vez que, segundo o presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP), esta é responsável por 90% dos fundos de pensões e as seguradoras por apenas 10%.

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Por seu lado, o ministro do Trabalho, que também estava presente, realçou o aumento da taxa de poupança. «Abre uma oportunidade de reforço dessas poupanças, nomeadamente para a velhice», comentou Vieira da Silva. O ministro considera que o período exige uma reflexão profunda do sector, inclusivamente através de um cruzamento de visões entre o sistema público e as empresas privadas.
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