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PSD: crise profunda é resultado da incompetência do Governo

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O PSD considera que a recessão profunda em que o País se encontra, e que deverá resultar numa contracção de 3,5% na economia nacional este ano, de acordo com as últimas previsões do Banco de Portugal, se deve à incapacidade de o Governo no combate à crise.

A consideração foi feita pelo líder do Grupo Parlamentar dos sociais-democratas, Paulo Rangel, à saída de uma audiência com a Ordem dos Economistas, em que o tema não foi, no entanto, debatido.

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«Fazemos uma apreciação muito negativa (das previsões do Banco de Portugal). O que o PSD diz é que esta situação é resultado do falhanço das políticas do Governo de combate à crise», afirmou, acrescentando que «a profundidade da crise não resulta só da crise estrutural que o País já atravessava, nem da crise conjuntural internacional, mas também da incapacidade do Governo para resolver a crise».

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As declarações de Vítor Constâncio (vídeo)

O líder da bancada parlamentar acusa o Governo de não ter querido ouvir o PSD, nas suas sugestões relativas ao IVA com factura e à redução da Taxa Social Única, e sublinha que o pacote de medidas do Executivo não é o melhor. «As linhas de crédito, por exemplo, não deixam de ser uma medida positiva, mas não podem ser a matriz do combate à crise».

Para Paulo Rangel, o Governo falhou mesmo nas medidas de cariz positivo, como a recuperação do parque escolar. «Os concursos estão organizados de tal maneira que as pequenas e médias empresas ficam impedidas de concorrer. Se várias escolas são agregadas num mesmo concurso, como é que uma pequena empresa de Paredes, de Paços de Ferreira, etc, pode ir para Santarém, para Aveiro?», questionou.
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