Produção na construção cai no segundo trimestre - TVI

Produção na construção cai no segundo trimestre

Construção (foto de arquivo)

A produção no sector da construção apresentou uma variação negativa de 1,8 por cento no segundo trimestre.

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Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a construção de edifícios registou uma variação negativa de 2,1% (mais 2% face a Maio), já as obras de engenharia apresentaram um decréscimo de 1,1% (mais 2,7% em Maio).

A taxa de variação média nos últimos 12 meses registou uma ligeira recuperação de 0,1 pontos percentuais (p.p.), em relação à taxa observada em Maio, tendo-se situado em menos 6,7%.

A construção de edifícios apresentou uma variação média de menos 6,6% (menos 6,7% em Maio) e nas obras de engenharia registou-se uma diminuição de 6,9%, tendo recuperado 0,2 p.p. em relação à variação observada em Maio.

Emprego cai

O volume de emprego na construção e obras públicas apresentou uma quebra de 3,3% em termos homólogos. Esta variação representa, segundo o INE, uma recuperação de 1 p.p. relativamente à variação observada em Maio.

Quando comparado com o mês anterior, o emprego registou uma variação negativa de 0,3% após se ter observado uma variação de +0,3% no mês anterior.

A taxa de variação média nos últimos 12 meses fixou-se em -5,7%, (-5,9% em Maio).

Já as remunerações efectivamente pagas pelo sector da construção registaram um acréscimo de 8,4% quando comparadas com idêntico período do ano anterior, tendo acelerado 5,7 p.p. em relação à variação registada em Maio.

Este comportamento poderá, segundo o Instituto Nacional de Estatística, estar, em parte, a reflectir uma diferente afectação temporal do pagamento do subsídio de férias relativamente ao período homólogo do ano anterior.

Relativamente ao mês anterior, as remunerações registaram uma variação mensal positiva de 8,9% (+6,4% em Maio), influenciadas pelo pagamento de alguns prémios e subsídios.

Face ao mês anterior, o número de horas trabalhadas registou uma variação de menos 4,9% (mais 8,2% em Maio). Para este resultado terá contribuído a diferença de dias úteis dos períodos em análise, a que há a adicionar um maior número de ausências por motivo de férias.
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