Quem o diz é o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, segundo quem «não havia margem para mais». Em conferência de imprensa para apresentar as previsões económicas para os próximos anos, o responsável sublinhou que «estes eram os valores implícitos na proposta orçamental» e traduzem, segundo diz, «um realismo face à situação» que o País vive.
Sobre se este aumento deve ser tomado, ou não, como referência para o sector privado da economia, o governador recusa-se a ser peremptório. «Depende dos sectores e de empresa para empresa, não é possível generalizar», defende.
Mas sublinha que, tendo em conta que «o crescimento previsto é fraco, a evolução de produtividade que se espera também deverá ser limitada, o que aponta para a necessidade de realismo salarial também no resto da economia».
![Aumento de 1,5% na função pública foi o máximo possível - TVI Aumento de 1,5% na função pública foi o máximo possível - TVI](https://img.iol.pt/image/id/263680/400.jpg)
Aumento de 1,5% na função pública foi o máximo possível
- Paula Martins
- 4 jan 2006, 14:44
![Banco de Portugal revê estimativas em baixa](https://img.iol.pt/image/id/263680/1024.jpg)
O aumento médio de 1,5% proposto pelo Governo para os salários da função pública em 2006 foi o aumento «possível», tendo em conta as restrições orçamentais que se mantêm no nosso país.
Continue a ler esta notícia