Segundo o «Diário Económico», a contraproposta da associação que representa as entidades patronais é bem mais modesta, e não vai além de aumentos salariais de 1,5%. O mesmo valor é proposto pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), bem como pelas restantes empresas do grupo estatal, enquanto o grupo Millennium BCP propõe um aumento salarial de 1% para 2006. As negociações com o grupo negociador que representa as instituições de crédito e com os dois maiores grupos bancários nacionais vão decorrer ao longo deste mês.
A associação e os sindicatos que representam os trabalhadores bancários reuniram-se ontem para discutir o esquema de protecção de saúde complementar ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Em causa está um novo modelo assente numa entidade que seria responsável por gerir as contribuições dos trabalhadores e das instituições financeiras. «Esta nova entidade seria criada e gerida pelos outorgantes das convenções colectivas de trabalho do sector e extensivo a todas as instituições que operem no mercado português», adiantou ao «Diário Económico» Delmiro Carreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI).
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Bancários querem aumentos de 4% mas patrões só querem dar 1,5%
- Redação
- PGM
- 4 jan 2006, 07:24
![João Salgueiro](https://img.iol.pt/image/id/227283/1024.jpg)
Os sindicatos que representam os trabalhadores do sector bancário e o grupo negociador, em representação da Associação Portuguesa de Bancos (APB), partem para as negociações dos aumentos salariais para o presente ano divididos. Os sindicatos reivindicam um aumento da tabela salarial para 2006, bem como das respectivas clausulas pecuniárias (onde está compreendido entre outros o subsídio diário de alimentação) na ordem dos 4%.
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