Na conferência de imprensa de apresentação do Boletim Económico de Inverno, Vítor Constâncio referiu ainda acreditar que «outras medidas serão tomadas se necessário», pelo Executivo, para cumprir esses objectivos, que passam por colocar o défice em torno dos 4,6% este ano.
O cumprimento deste compromisso é «prioritário», mesmo sobre medidas que tornariam o País fiscalmente mais competitivo e atraente para os investidores, até porque o saneamento das finanças públicas constitui a resolução de um problema, o que transmitirá maior confiança aos agentes económicos.
O aumento das receitas não fica, com esta prioridade, em causa, uma vez que a máquina fiscal está a compensar uma eventual desaceleração com a recuperação das dívidas e o combate à fraude, frisou.
Para inverter a tendência de estagnação da economia, em parte causada pelas políticas de contenção, não há muito que o Governo possa fazer no curto prazo, até porque se mantêm os condicionalismos e, para além disso, qualquer medida de fundo que o Executivo tom, levará tempo a fazer-se sentir.
Constâncio acredita que Governo aumentará contenção se necessário
- Redação
- PGM
- 4 jan 2006, 14:23
O governador do Banco de Portugal considera que as metas traçadas pelo Governo, em termos de redução do défice orçamental, são «possíveis e necessárias», uma vez que foram esses os compromissos que foram assumidos perante Bruxelas.
Continue a ler esta notícia