Crédito à habitação: taxas de juro continuam a descer - TVI

Crédito à habitação: taxas de juro continuam a descer

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Baixa comum a todos os regimes, prazos e destinos de financiamento

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As taxas de juro implícitas nos contratos de crédito à habitação desceram em Abril, pelo segundo mês consecutivo, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em média, a taxa ficou nos 5,572%, o que representa uma diminuição de 0,019 pontos percentuais (p.p.) face a Março. Registaram-se decréscimos mensais de 0,064 p.p. (para os contratos celebrados nos últimos 3 meses), de 0,060 p.p. (últimos 6 meses) e de 0,050 p.p. (últimos 12 meses), fixando-se as respectivas taxas de juro implícitas em 5,308%, 5,195% e 5,174%.

A descida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor ocorreu em todos os períodos considerados e todos os destinos de financiamento considerados (aquisição de terreno para construção de habitação (-0,040 p.p.), construção de habitação (-0,021 p.p.) e aquisição de habitação (-0,018 p.p.). As respectivas taxas de juro implícitas fixaram-se em 5,532%, 5,582% e 5,570%.

A descida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação em vigor abrangeu, ainda, os dois Regimes de Crédito. A taxa de juro do Regime Geral registou uma descida de 0,007 p.p., passando para 5,459%, enquanto a do Regime Bonificado Total diminuiu 0,058 p.p., situando-se em 6,026%.

As taxas de juro implícitas nos contratos dos Regimes Bonificados Jovem e Não Jovem

apresentaram comportamentos semelhantes, diminuindo relativamente ao mês anterior 0,061 e 0,053 p.p., para valores de 5,966% e de 6,085%, respectivamente. «Estes decréscimos na taxa de juro resultaram de descidas nas parcelas suportadas pelos mutuários, de -0,052 e de -0,045 p.p., bem como nas comparticipações do Estado, ambas de -0,009», refere o INE.

Capital em Dívida cresce 160 euros

No mês de Abril, o valor médio do capital em dívida no total dos contratos de crédito à habitação em vigor foi de 53.303 euros, traduzindo um acréscimo de 160 euros face ao mês anterior.

O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 3 meses fixou-se em 452 euros, o que representou uma diminuição de 6 euros face ao mês anterior, ficando este valor muito acima do valor médio do conjunto dos contratos em vigor, que foi de 348 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos 6 e 12 meses, os valores médios das prestações vencidas foram de 440 e de 446 euros, ambos inferiores em 7 euros aos valores correspondentes verificados em Março.

No Regime Geral, o valor médio do capital em dívida registou um acréscimo mensal de 223 euros, enquanto no Regime Bonificado se verificou uma redução de 132 euros, fixando-se os respectivos valores médios em 59920 e em 37188 euros.
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