A crise veio paralisar o interesse pela construção de novos resorts e desacelerar o ritmo de vendas nos aldeamentos turísticos do Oeste, mas os investidores estão optimistas quanto ao futuro da região enquanto novo destino turístico do país, refere a «Lusa».
Numa região onde já estão previstos 2,5 mil milhões de euros de investimentos, «parou a procura por novos investimentos» por parte dos promotores turísticos, sublinha à agência estatal o presidente da comissão instaladora do pólo de turismo do Oeste, António Carneiro.
Entre os projectos em curso, o Sizandro Village Resort, aprovado para o litoral do concelho de Torres Vedras, é o mais afectado pela crise internacional.
«Estamos a passar por uma situação difícil desde há um ano nos mercados financeiros e para já não vamos avançar com o projecto até esta fase passar» revela Andrew Coutts, assessor do promotor em Portugal e presidente da consultora ILM- THR.
Por estar ainda em projecto, os investidores decidiram atrasar o arranque das obras em ano e meio e apontam 2013 como o ano da conclusão da primeira fase (hotel de cinco estrelas da marca Intercontinental e campo de golfe de 18 buracos) do empreendimento estimado em 200 milhões de euros.
Contudo, é no turismo residencial que os efeitos da turbulência da banca mais se fazem sentir, face às dificuldades dos investidores em obter financiamento para a compra de segunda habitação.
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Crise congela investimento turístico no Oeste
- Redação
- PGM
- 27 out 2008, 10:30
![Região Oeste e Lezíria: 2,1 mil milhões de investimento até 2017](https://img.iol.pt/image/id/12074807/1024.jpg)
Turismo residencial é quem mais sofre com dificuldades de financiamento
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