Empregados de escritório, comércio e serviços lideram desemprego - TVI

Empregados de escritório, comércio e serviços lideram desemprego

Empregados de escritório, comércio e serviços lideram desemprego

Um sector é responsável por mais de 60% dos desempregados

Relacionados
Quatro grupos de profissões são responsáveis, no seu conjunto, por quase metade (45,7%) do total de desempregados inscritos nos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Os dados do Continente relativos ao final de Dezembro de 2007 revelam a elevada representatividade dos trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio (51.153), dos empregados de escritório (44.506), do pessoal dos serviços de protecção e segurança (44.307) e dos trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústrias transformadoras (32.609).

Ciências e saúde com grandes aumentos

Apesar de estes estarem em maior número, há outras profissões onde se nota um maior crescimento do desemprego, face ao final de 2006. É o caso dos especialistas e dos profissionais de nível intermédio das ciências da vida da saúde (mais 35,3% e 12,1%, respectivamente), e dos outros especialistas de profissões intelectuais e científicas

(mais 3,5%).

Embora com pouca representatividade no volume global de desemprego, refere-se, ainda, o aumento percentual verificado nos agricultores e pescadores de subsistência (mais 11,5%).

Profissões em que o desemprego desce

Pelo contrário, também há profissões onde o desemprego está a diminuir. É o caso das profissões do ensino, como os docentes do ensino secundário, superior e profissões similares (menos 35,4%) e os profissionais de nível intermédio do ensino (menos 26,1%).

Igualmente com quebras significativas (superiores a 23%), contam-se os condutores de veículos e operadores de equipamentos pesados móveis, os trabalhadores da metalurgia, metalomecânica e similares e os outros operários, artífices e trabalhadores similares.

Relativamente à actividade económica de origem do desemprego, dos 342.101 desempregados que aguardavam por um novo emprego, nos Centros de Emprego do Continente, 60,3% eram oriundos de actividades do sector dos serviços, onde continuam a prevalecer o comércio por grosso e a retalho e as actividades imobiliárias, informáticas, investigação e serviços prestados a empresas, 35,6% provinham do sector da indústria com destaque para a construção, e 4% do sector agrícola.
Continue a ler esta notícia

Relacionados