Empresários temem pelo turismo algarvio

«A segurança constitui, nos nossos dias, o principal factor de decisão na escolha do destino de férias dos turistas à escala mundial», referem em comunicado.

A AHETA lembra que os sucessivos governos têm vindo, nos últimos anos, a reforçar o número de efectivos policiais existentes na Região durante alguns meses na época turística, um facto que tem contribuído para reduzir a «pequena criminalidade» junto dos turistas. «O reforço do policiamento é a forma mais eficaz para a diminuição deste tipo de criminalidade, acrescentam. Neste sentido, a AHETA, tem vindo a reivindicar a necessidade de alargar o período deste reforço policial, designadamente entre os meses de Abril e Outubro, assim como o aumento do número de efectivos.

Neste contexto a AHETA integrou um Grupo de Trabalho, criado no âmbito do Ministério da Administração Interna, que elaborou um Plano de Segurança destinado a ser implementado em Zonas Turísticas, nomeadamente no Algarve.

E é exactamente pelos motivos que expôem que, «e quando nada o fazia prever, fomos surpreendidos pela anúncio da redução/suspensão do reforço policial para o Algarve, atendendo a que os efectivos disponíveis iriam ser desviados para o combate a incêndios e o número de estagiários (GNR) não é suficiente para responder às necessidades», adianta a AHETA , acrescentando que não só não se conformam com esta decisão, como a consideram «altamente lesiva e contraditória com as afirmações públicas dos mais altos responsáveis da governação sobre a importância económica da actividade turística do Algarve».