O secretário de Estado-adjunto da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, afirmou que, numa primeira fase, até final de Julho, serão lançados dois lotes, um de mil megawatts e um de 500 megawatts com o objectivo de criar um cluster industrial (zona geográfica que concentra várias empresas com actividades semelhantes, relacionadas ou complementares, que partilham infra-estruturas, mercados de trabalho e de serviços).
Fonte do Ministério da economia avançou à agência Lusa que esta potência poderá dar origem a dois clusters industriais com a instalação de duas fábricas de torres e duas fábricas de pás, existindo já dois consórcios que apresentaram intenções de investimento em Viana do Castelo e Aveiro.
Na segunda fase, até final do ano, será atribuída mais uma potência de 200 megawatts a pequenos promotores com o objectivo de garantir a equidade regional.
Os promotores que ganharem a primeira fase não podem concorrer à segunda.
Entre os critérios finais de avaliação das propostas para a primeira fase estão serem propostas susceptíveis de puderem criar um cluster industrial, terem cinco por cento de desconto na tarifa e apostarem na inovação.
Para a atribuição dos 200 megawatts, que será em princípio em lotes de 20 megawatts cada, o objectivo é privilegiar uma combinação de três factores, zonas economicamente mais pobres, ligação à rede e potencial eólico, afirmou fonte do Ministério da Economia.
O governo prevê que até 2010 haja um investimento 3,8 mil milhões de euros na instalação destes 1.700 megawatts mais os 2.700 já licenciados, mas ainda não instalados.
Governo lança concurso internacional para 1.700 Mw de eólica
- Redação
- Lusa/AM
- 18 jul 2005, 14:34
O governo anunciou hoje o lançamento de um concurso internacional para atribuição de 1.700 megawatts de potência eólica num investimento até 900 milhões de euros, permitindo criar um cluster industrial e gerar 1.600 postos de trabalho, noticia a agência «Lusa.»
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