Impresa prevê aumento de 3% nas receitas em 2006

A televisão deverá continuar a ser a maior fonte de receitas, com 169,4 milhões de euros, mais 4% que neste ano. Já na área de jornais, as receitas deverão ascender a 61,5 milhões de euros e as revistas deverão contribuir com receitas de 42,3 milhões de euros.

O grupo liderado por Francisco Pinto Balsemão espera, no mercado publicitário nacional, um aumento do investimento na ordem dos 2,5%, mas prevê que as suas receitas de publicidade cresçam acima disso, entre 3 e 3,5%.

No EBITDA, a Impresa espera um crescimento de 15 a 20% para os 62,2 milhões de euros. Contas feitas, os lucros deverão aumentar cerca de 30%.

O investimento do grupo é que vai ser menor, passa dos 9,5 milhões em 2005 para cerca de 8 milhões de euros no ano que vem. Já a dívida líquida deverá descer dos 206 para perto de 170 milhões de euros.

Reposicionamento da SIC e reformulação do Expresso em 2006

Entre as medidas estratégicas a tomar pela Impresa para 2006 está o reposicionamento do canal «SIC» generalista, com a nova direcção de programas, liderada por Francisco Penin e em funções desde Setembro, e a reformulação do semanário «Expresso».

O rejuvenescimento da estação é prioritário, bem como a aposta na ficção portuguesa. Por isso mesmo, a primeira telenovela portuguesa deverá ir para o ar já em Fevereiro. A estação, que apresentou já algumas das caras da «nova SIC», tem também uma aposta marcada no futebol, disputando os direitos de transmissão dos jogos da SuperLiga e do Mundial de Futebol.

A SIC espera ainda fechar em 2006 a compra da Som Livre, detida a 90% pela Globo Overseas Investments, e assim avançar com a «SIC Música».

No que se refere ao semanário, a nova equipa de direcção e o novo formato berliner (entre o broadsheet e o tablóide) são as principais novidades.

O grupo quer ainda lançar duas novas revistas. O relançamento do jornal de música Blitz em Janeiro está entre os trunfos, tal como a consolidação do Jornal da Região, Courrier Internacional e AutoSport.