Castro Guerra disse que, para tomar uma decisão, o Governo vai valorizar o investimento, o emprego gerado, a criação de riqueza, a solidez e coerência da proposta (rentabilidade), vida útil e a capacidade de exportação. Para além disso, está ainda prevista a criação de um fundo de apoio à inovação, com objectivo de afectação às eólicas. Um fundo para o qual o vencedor deverá contribuir com cerca de 35% da sua facturação. No que toca às tarifas, o vencedor terá que garantir um desconto até 5% sobre as tarifas em vigor.
O objectivo é que em 2013 as fontes renováveis representem 44% da produção eléctrica em Portugal.
Para contribuir para este objectivo, o Governo lançou, em Julho passado, um concurso internacional para atribuição de 1.700 megawatts de energia eólica, no conjunto das três etapas, e com um investimento até 1.000 milhões de euros.
Numa primeira fase são lançados dois lotes, de 800 mais 200 megawatts; numa segunda serão lançados 500 e posteriormente será atribuída uma potência de 200 megawatts a pequenos promotores, de forma a garantir a equidade regional.
Recorde-se ainda que a energia eólica tem sido uma das bandeiras do Governo que, no âmbito do Programa de Investimentos em Infra-Estruturas Prioritárias (PIIP), anunciou um investimento total de 5.563 milhões de euros para o sector energético, dos quais 2,53 mil milhões de euros para a eólica.
Já há 4 consórcios interessados no concurso de energia eólica
- Alda Martins
- 25 out 2005, 11:44
O projecto para desenvolvimento de energia eólica em Portugal que deverá levar à criação de 1.600 postos de trabalho, já tem quatro interessado que levantaram o caderno de encargos para o concurso internacional, disse o secretário de estado adjunto da Indústria e Inovação, António Castro Guerra, à saída do fórum «Energia Eólica» organizado pelo «Diário Económico».
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