Lucros da Altri crescem 67% para 35,3 milhões

A Altri registou, em 2007, um lucro de 35,3 milhões de euros, um aumento de 67% face ao exercício de 2006, anunciou a empresa em comunicado.

No mesmo período a empresa registou um EBITDA de 102,3 milhões de euros, mais 62% do que em 2006.

Os proveitos operacionais aumentaram 42% para os 419,3 milhões de euros, mais 123,8 milhões que no período homólogo, tendo o EBIT atingido 75,8 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 74%.

No final do ano de 2007 a Altri detinha sob gestão cerca de 78 mil hectares de floresta em

Portugal, o que representa um aumento de cerca de 3 mil hectares da floresta total sob gestão, que no final de 2006 era de cerca de 75 mil hectares.

O investimento total (CAPEX) realizado durante o ano de 2007 ascendeu a 107 milhões de euros.

No entanto, a Altri lembra que «os dados acima apresentados não são directamente comparáveis, pelo facto da aquisição da participação na Celbi apenas ter ocorrido em Agosto de 2006».

Ganhos da Celbi/Caima/Celtejo sobem 62%

Numa análise por negócio, os lucros da Celbi/Caima/Celtejo cresceram 62% para os 31,7 milhões de euros.

Os proveitos operacionais ascenderam a cerca de 312 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 59% face aos valores registados em 2006. O EBITDA cifrou-se em cerca de 92 milhões de euros, tendo registado um crescimento de 79%. Já os resultados operacionais atingiram os 67 milhões de euros, mais 99%.

A margem EBITDA registada no ano de 2007 foi de cerca de 29%, enquanto que no ano anterior se tinha cifrado nos 26%.

Em 2007, a produção total da unidade de pasta de papel da Altri (Celbi/Caima/Celtejo) ascendeu a cerca de 576 mil toneladas, o que representa um crescimento de cerca de 5%.

Os resultados foram ajudados pela forte procura registada em 2007 no mercado internacional de pasta de papel pela pasta de celulose, cujo preço é referenciado no mercado internacional em dólares americanos. Os «aumentos de preços motivados quer pela forte dinâmica da procura, quer para anular os efeitos provocados pela sistemática desvalorização da moeda americana» acabaram por impulsionar.

«A nível mundial, os stocks globais continuam em níveis excepcionalmente baixos», refere a Altri, acrescentando que «em termos de custos de produção, o ano de 2007 ficou marcado por um tendência de subida do preço dos principais factores de produção, nomeadamente a madeira e os químicos derivados do petróleo».

F. Ramada com queda de 3% no EBITDA

Já os proveitos operacionais consolidados do Grupo Ramada ascenderam a, aproximadamente, 110 milhões de euros, um incremento de 6% face ao período homólogo de 2006. O resultado operacional decresceu 4%, para cerca de 11 milhões de euros, enquanto que o EBITDA ascendeu a cerca de 13 milhões de euros, ou seja, menos 3% que no exercício anterior.

«O principal motivo para o desempenho registado do EBITDA prende-se com uma redução da margem bruta, motivada pelo aumento do preço do aço no mercado internacional e que tem conduzido a crescimentos na rubrica Custo das Matérias Vendidas e Materiais Consumidos», conclui.