«Magalhães»: JP Sá Couto descarta responsabilidade no atraso da entrega - TVI

«Magalhães»: JP Sá Couto descarta responsabilidade no atraso da entrega

Magalhães à venda ao público

«Dezenas de milhar de computadores» estão em stock, garante empresa

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A empresa portuguesa que monta os computadores «Magalhães» garante que está «desejosa» e «ansiosa» por entregar mais portáteis nas escolas de todo o país.

Reagindo à notícia de um eventual atraso nessa entrega, a JP Sá Couto assegura que está apenas «à espera que as operadoras dêem ordem» para avançarem com a entrega das «dezenas de milhar de computadores» que têm já em stock.

«Neste momento, entregámos os mais de três mil que já chegaram às escolas, mas queremos entregar 500 mil mesmo antes do final do ano lectivo», afirmou o administrador João Paulo Sá Couto, em conferência de imprensa, em Lisboa.

A JP Sá Couto está a produzir «40 mil computadores por mês» e quer chegar aos «150 mil por mês» já no início de 2009. Para isso, conta com a «ajuda» da inauguração de duas novas linhas de produção este sábado (um investimento de 1,5 milhões de euros) e com uma segunda fábrica prestes a abrir em Perafita («que criará entre 300 e 400 postos de trabalho»). No total, esperam um retorno de 30 milhões de euros.

Sublinhando várias vezes que a empresa de Matosinhos «não tem qualquer relação contratual ou formal com o Governo, apenas com as operadoras», o administrador esclareceu o conceito do «Magalhães». «No início de 2007, começámos a desenvolver o protótipo de um portátil para miúdos das escolas. A Intel, um parceiro de longa data, disse-nos que tinha o Classmate PC para esse nicho de mercado e, então, juntamente com a Intel, desenvolvemos o Magalhães. A génese é o Classmate, é verdade, mas todo o conceito e o hardware são completamente diferentes», esclareceu.
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