Marques Mendes diz que eleição directa dos órgãos do PSD não é prioridade - TVI

Marques Mendes diz que eleição directa dos órgãos do PSD não é prioridade

Marques Mendes oficializa candidatura

Luís Marques Mendes defendeu que a questão da eleição directa dos órgãos nacionais do PSD não deve ser discutida nesta altura, considerando que agora existem outros assuntos prioritários.

Ao contrário de Luís Filipe Menezes, Marques Mendes considera que a questão da eleição directa dos órgãos nacionais do PSD não deve ser discutida nesta altura.

Na Grande Entrevista da RTP, Marques Mendes disse que há, neste momento, outros assuntos prioritários, como preparar as autárquicas e fazer oposição.

«Eu acho que a questão das directas não deve ser discutida neste Congresso. A questão das directas foi discutida há cinco anos no Congresso de Viseu; daí para cá já ocorreram três congressos e nunca mais a questão das directas foi colocada», disse.

Neste momento, acrescentou, «discutir as directas no Congresso, com eleições autárquicas daqui a poucos meses, com um Governo a tomar posse que precisa de ser fiscalizado pela oposição, seria uma insensatez».

Apesar de considerar que este não é o «timing» certo para discutir a questão das eleições directas dos órgãos nacionais do partido, Marques Mendes referiu que, se for eleito líder do PSD, vai realizar mais tarde um congresso extraordinário para debater o assunto.

«Comprometo-me depois de ter terminado este ciclo de duas eleições a convocar um congresso extraordinário para de uma forma tranquila e directa discutir questões estatutárias, incluindo as directas. Acho que esta é a forma mais sensata. Agora não há tempo», defendeu.
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