Recorrer ao mercado português de planos poupança reforma (PPR) para acautelar o futuro financeiro é, em termos médios, uma solução cara e pouco competitiva.
Isto mesmo é perceptível através da utilização da mais recente ferramenta disponibilizada, desde o dia 1 de Janeiro, pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP): um quadro comparativo de custos dos PPR comercializados sob a forma de seguros ou fundos de pensões, refere o «Diário de Notícias».
Esta conclusão sugere que os subscritores façam uma análise cuidada da oferta, independentemente das habituais vantagens fiscais que servem de estímulo à decisão.
Tendo em conta as taxas médias dos números disponibilizados pelo supervisor da área seguradora, observa-se que entrar num PPR em Portugal custa 1,8%. Este é o custo de subscrição num mercado em que as taxas oscilam entre zero e um máximo de 6,45%.
Por outro lado, quem já tem um PPR e não está satisfeito com o trabalho dos gestores (que cobram em média 0,9% ao ano pela sua competência) ou pretende simplesmente mudar para outra seguradora (antes do prazo definido para resgatar o dinheiro), tem de pagar 1,7% em média. Em teoria, este custo visa estimular a poupança de longo prazo. Na prática, imobiliza o investimento.
Ora, juntando o preço de entrada e a comissão de transferência, chega-se a um custo médio de mobilidade de 3,5%. Um valor que está residualmente abaixo, de acordo com a mesma ferramenta do ISP, da rentabilidade média anual dos PPR analisados. Esse retorno anual é de 3,63% e diz respeito aos últimos três anos.
Mudar PPR de banco anula ganhos de um ano
- Redação
- PGM
- 5 jan 2009, 08:32
Nova ferramenta no site do ISP permite comparar produtos
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