Pensões consomem quase 12% da riqueza nacional

No conjunto da União, a despesa com protecção social representa 27,7% do PIB (apenas mais quatro décimas que em 2001), sendo que as pensões representam quase metade dos benefícios sociais. O peso da Segurança Social foi mais alto na Suécia (32,5%), França (30,6%), Alemanha (30,5%) e Dinamarca (30%). Já os países em que o peso no PIB foi menor, são a Estónia e a Letónia (com 14,3% cada em 2001), a Lituânia (15,2% em 2001) e a Irlanda (16%).

Taxas diferentes que, de acordo com o próprio Eurostat, reflectem diferentes padrões de vida e diferentes sistemas nacionais de protecção social, bem como de estruturas demográficas, económicas, sociais e institucionais, específicas de cada país.

Além de Portugal, os países em que o peso destes gastos mais aumentou foram a Irlanda (87% em média, por ano), Grécia (6,4%), República Checa (5,2%) e Luxemburgo (51%). Do outro lado da balança, com as menores subidas, estão a Eslováquia (06%), Malta (07%) e Finlândia (0,8%).

No que se refere ao peso das pensões no total das prestações sociais, no conjunto da União Europeia ascendeu em média a 48% em 2001. As pensões representam a maior parte das prestações sociais em todos os Estados-membros, excepto na Irlanda, e atinge valores mais altos na Polónia (65% em 2001), Letónia (62% em 2002) e Itália (60% em 2002).

Mas se medirmos o peso das pensões no PIB, o destaque vai para a Itália (14,9%), Áustria (14,6%), Alemanha (13,4%) e França (13,2%). Já as taxas mais baixas cabem à Irlanda (3,6%), Estónia (6,3% em 2001), Lituânia (7,1%) e Eslováquia (7,5%). A média na UE25 foi de 12,5% em 2001.