«O Governo tem feito apenas as nomeações necessárias para os gabinetes, são nomeações estritamente políticas, e todas as outras nomeações resultaram do cumprimento daquilo que foi a lei aprovada em Conselho de Ministros», explicou o primeiro-ministro hoje em Lisboa, citado pela agência «Lusa».
José Sócrates comentava a notícia avançada hoje pelo «Jornal de Negócios», que dá conta de mais de mil nomeações feitas pelo executivo socialista, entre as quais a «entrada de pessoal para fazer funcionar os gabinetes» e «a habitual dança de cadeiras entre gestores públicos».
Segundo as contas do jornal, as 1.094 nomeações feitas por José Sócrates em dois meses e meio ultrapassam as 1.034 de Pedro Santana Lopes, em período comparável.
«Cumprimos o que prometemos, isto é, fazer uma lei com um acordo na Assembleia da República», referiu ainda à mesma agência.
O primeiro-ministro explicou que a lei prevê «só fazer as nomeações nos cargos em que todos os partidos estão de acordo e em que se impõe uma questão de confiança política».
«Essas nomeações deixaram de fora centenas, milhares de nomeações que entendemos que não devíamos fazer, que são nomeações das chefias intermédias na administração pública», acrescentou o primeiro-ministro, à margem do seu curto encontro com os curadores da Fundação Champalimaud, hoje apresentada em Lisboa.
Sócrates diz que nomeações são «estritamente políticas» e «cumprem a lei»
- Redação
- Lusa/SAS
- 14 jun 2005, 15:15
O primeiro-ministro José Sócrates afirmou que as nomeações que o seu Governo fez desde a tomada de posse são «estritamente políticas» e «cumprem a lei».
Continue a ler esta notícia