TAP e Governo traçam meta de 65 milhões de lucros para 2008 - TVI

TAP e Governo traçam meta de 65 milhões de lucros para 2008

Fernando Pinto - TAP

A TAP e o Governo acordaram novas metas para o triénio 2006 a 2009 que passam por lucros de cerca de 65 milhões de euros dentro de dois anos, no âmbito da adopção do novo modelo por objectivos.

Relacionados
Este novo modelo adoptado para a gestão da TAP vai traduzir-se na alteração dos estatutos da TAP SGPS e TAP SA. Assim, a companhia vai passar a ter um conselho geral e de supervisão (com um presidente e cinco executivos) e um conselho de administração executivo (constituído por sete membros) que vai permitir a separação entre os poderes administrativo e executivo da função de supervisão.

O ministro dos Transportes, Mário Lino, na assinatura do acordo, disse que a ideia é que «a TAP se posicione como uma das melhores empresas do sector». E acrescentou: «Queremos levar a TAP a voos mais difíceis, mais altos e com maior eficiência».

Com este novo modelo, as instituições pretendem que a TAP seja capaz de criar valor areal para os accionistas em 2009. «Se a TAP for cada vez melhor, há mais pessoas interessadas em ser accionistas da mesma», comentou.

Para além disso, as metas são de um resultado líquido que varia a cada exercício, sem referir valores absolutos. Este ano, o aumento do lucro projectado é de 14 milhões de euros, face ao prejuízo de quase 10 milhões no ano passado. Em 2007, querem um crescimento dos lucros de 33,9 milhões (valor final de 38 milhões) e para 2008 uma subida de 26,8 milhões de euros (total de 64,8 milhões).

A companhia propõe-se ainda alcançar um retorno do capital investido de 70% este ano (contra 27% em 2005), 80% em 2007 e 90% em 2008, face à média das melhores transportadoras europeias. À margem, o secretário de Estado dos Transportes explicou que, para estes cálculos, vão ter em conta a média do desempenho de nove das melhores transportadoras aéreas europeias como a «KLM, Lufthansa ou British Airways». «São objectivos bastante ambiciosos, mas estamos confiantes que a equipa vai conseguir atingi-los», afirmou.

Agora, a empresa tem um «desafio importante» a enfrentar que é o da privatização que o Governo ainda «não tem uma data definida».
Continue a ler esta notícia

Relacionados