Vendas da Jerónimo Martins aumentaram 9,4% em 2005 - TVI

Vendas da Jerónimo Martins aumentaram 9,4% em 2005

jerónimo martins

A Jerónimo Martins obteve um aumento de 9,4% (5,2% excluindo o efeito cambial) nas vendas líquidas, para 3.823 milhões de euros, informou a empresa em comunicado. As vendas a retalho tiveram um forte protagonismo nestes valores depois de uma sólida evolução que foi particularmente notável no último trimestre do ano.

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As vendas líquidas do grupo cresceram 8,7% nos últimos três meses do ano em relação ao mesmo período de 2004, (5,7% excluindo o efeito cambial) para 1.047 milhões de euros.

O Pingo Doce manteve o forte desempenho registado nos primeiros nove meses de 2005 com as vendas LFL a registarem um crescimento de 4,4% no último trimestre do ano. Estes resultados foram atingidos mesmo com uma base de comparação mais exigente (5,3% de crescimento LFL no quarto trimestre de 2004) e uma deflação do cabaz médio de 2,6% no período. No Feira Nova, o reposicionamento do formato e a política de preços baixos, implementada ao longo do ano, originaram excelentes resultados. Os mini-hipers registaram um crescimento LFL de 5,3% no último trimestre de 2005, traduzindo-se num incremento de cerca de 7% dos volumes. Também os grandes hipermercados apresentaram LFL positivo no último trimestre do ano (mais 0,8%).

Na Polónia, as vendas da Biedronka atingiram 1.348 milhões de euros, um aumento de 27,3% (+13,4% em zloty), comparado com igual período do ano anterior. Uma evolução muito positiva nos últimos três meses de 2005 (6% de crescimento LFL) permitiu terminar o ano com um aumento das vendas LFL de 5,4%. O número de lojas abertas durante o ano (84 lojas) ultrapassou as mais exigentes expectativas, tendo permitido atingir o número total de 805 lojas no final do ano. O Recheio registou uma evolução muito positiva no segmento HoReCa (mais 5,5% de crescimento de vendas no trimestre) que, no entanto, não foi suficiente para contrariar o declínio registado no segmento de retalho tradicional. As vendas totais da cadeia decresceram 2,4% em relação ao ano de 2004, tendo atingido 578 milhões de euros.

Na indústria, uma grande parte das marcas reagiu já de forma positiva às estratégias de reposicionamento implementadas. As vendas do ano aumentaram 1,9% (mais 4,5% em volume) em relação ao período homólogo para 241 milhões de euros.

Para 2006, o plano de aberturas de lojas está a desenvolver-se conforme o esperado, segundo o comunicado. O grupo manter-se-á focado na contínua competitividade de preços e nas melhorias de eficiência que lhe permitam fortalecer as suas posições de mercado, tanto em Portugal como na Polónia.
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