A Associação Empresarial de Portugal (AEP) vai dar formação às pequenas e médias empresas (PME) para que estas lidem da melhor forma com a gripe A.
O propósito é «reduzir drasticamente os riscos». Quem o diz é o vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida. «As micro, pequenas e médias empresas devem elaborar planos de contingência para se poderem preparar para uma situação que venha a ser desfavorável para a economia e para as empresas», disse à agência Lusa.
Paulo Nunes de Almeida sublinhou que não conhece nenhuma PME com plano de contingência.
Empresas devem pagar custos de quarentena
Os políticos e especialistas em Direito de Trabalho consideram que devem ser as empresas a suportar os custos decorrentes do encerramento temporário da actividade devido ao risco de contágio da gripe A.
Para o antigo ministro do Trabalho socialista Paulo Pedroso, ouvido pela agência Lusa, a gripe «não deve servir de pretexto para externalizar custos», ou seja, devem ser as próprias empresas a assegurar os custos da quarentena.
«Se os cidadãos estão doentes, o Estado tem que os apoiar, mas há que separar as situações. Tentar extrair um benefício de uma situação deste género e imaginar oportunidades é absurdo e contraproducente», disse o especialista.
Associação Empresarial forma PME para lidar com gripe A
- Redação
- RPV
- 21 jul 2009, 07:20
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