Lucros do Grupo ANA crescem 45% para 34,5 milhões em 2006 - TVI

Lucros do Grupo ANA crescem 45% para 34,5 milhões em 2006

ANA Aeroportos

(Notícia actualizada com mais pormenores)

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Os lucros do Grupo ANA cresceram 45,2% para os 34,503 milhões de euros em 2006, segundo anunciou o presidente da empresa, Guilhermino Rodrigues, em conferência de imprensa.

O grupo destacou a «subida sustentada das receitas» para justificar os bons resultados. O volume de negócios passou dos 295,3 milhões para os 328,1 milhões de euros. Ou seja, um crescimento de 244%.

Já o EBITDA registou um crescimento de 7,1% para 138,79 milhões de euros.

O Grupo ANA detém, além da ANA que gere sete aeroportos portugueses, a ANAM, a Portway e ainda a Naer.

A margem de EBITDA fixou-se nos 42,3%, face aos 43,9% em 2005.

O presidente da empresa sublinhou que «a ANA SA contribuiu directamente para 81% do EBITDA do Grupo, sendo a responsável pelo resultado líquido positivo» deste.

ANA aumenta resultados em 33,5%

Assim, só a participada ANA registou lucros de 43,3 milhões de euros, ou seja, mais 33,5% que em 2005.

No exercício de 2006, a ANA, SA registou um volume de negócios de 271,1 milhões de euros, um aumento de 11,4% face ao ano anterior.

«As receitas da ANA SA foram sustentadas pelo crescimento do tráfego de passageiros», lembrou Guilhermino Rodrigues, que nos sete aeroportos sob sua gestão directa (Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada, Santa Maria, Horta, Flores) viu os seus passageiros aumentarem 8,7%, face à média europeia de 5%.

No ano passado, estes sete aeroportos processaram 22.048.001 passageiros, dos quais 12.314.314 em Lisboa.

ANAM está a melhorar apesar de continuar a afectar performance

Por seu lado, a ANAM, onde o Grupo detém 70%, obteve um resultado líquido negativo 6,847 milhões de euros e um EBITDA de 26 milhões.

A Portway, empresa que é controlada agora a 100% pelo Grupo ANA e que se dedica à prestação de serviços de handling (assistência em terra e escala aos passageiros) lucrou 126 mil euros e um EBITDA de 3,836 milhões de euros.

Guilhermino Rodrigues destacou ainda a NAER lembrando que esta não tem receitas, já que é uma empresa criada para desenvolver os estudos conducentes ao novo aeroporto. Esta registou perdas de 2,238 milhões de euros. O EBITDA fixou-se nos 3,537 milhões de euros negativos.
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