«É um orçamento de contenção, com o Estado e não com a sociedade nem com a economia», afirmou o governante, que falava à margem de uma visita à cidade do Porto para conhecer as novas instalações do aeroporto e o projecto do metropolitano, citado pela «Lusa».
Relativamente às críticas dos opositores e das autarquias, que este ano vêem o seu orçamento diminuído, José Sócrates lamentou «não poder agradar a todos», mas frisou que a «contenção orçamental é para todos».
As transferências do Estado para as autarquias e administração regional vão manter-se inalteradas no próximo ano, na ordem dos 2.903 milhões de euros, dos quais 2.487,9 milhões de euros para as autarquias, segundo a proposta de Orçamento de Estado apresentada segunda-feira pelo Governo.
«É um orçamento credível e sem cortes cegos que define prioridades políticas», referiu Sócrates, apontando a Ciência e Tecnologia, a Educação e o combate à pobreza como as três vertentes prioritárias de actuação do Governo para 2006.
![Sócrates diz que este é um OE de contenção - TVI Sócrates diz que este é um OE de contenção - TVI](https://img.iol.pt/image/id/224910/400.jpg)
Sócrates diz que este é um OE de contenção
- Redação
- Lusa/MF
- 18 out 2005, 13:50
![Primeiro-ministro José Sócrates](https://img.iol.pt/image/id/224910/1024.jpg)
O primeiro-ministro José Sócrates classificou hoje o Orçamento de Estado para 2006 como um documento de «contenção, de verdade e sem truques», com definição clara de prioridades políticas.
Relacionados
Continue a ler esta notícia