Câmara de Lisboa nega intenção de criar projecto imobiliário na Portela - TVI

Câmara de Lisboa nega intenção de criar projecto imobiliário na Portela

Carmona promete deixar obra em Lisboa

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) nega ter qualquer intenção de vir a promover um projecto imobiliário, em conjunto com a ANA ¿ Aeroportos de Portugal na Portela, em Lisboa, quando as operações aeronáuticas fossem transferidas para a OTA.

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Em comunicado, a autarquia esclarece que «que nunca existiram contactos com a ANA - Aeroportos de Portugal nesse sentido» e que «se tais contactos tivessem existido, seguramente a Câmara de Lisboa teria previamente consultado ou informado os órgãos municipais».

O desmentido surge na sequência de uma notícia publicada no «Diário de Notícias» (pág.3) que, segundo cita a autarquia, afirma que «após a transferência das operações aeronáuticas para a Ota, a ANA e a Câmara de Lisboa irão constituir uma sociedade para proceder à descontaminação dos terrenos e promover um projecto imobiliário para a zona».

Autarquia desconhece contaminação de terrenos

A Câmara liderada por Carmona Rodrigues reitera ainda lamentar as intenções do Governo para a desactivação do aeroporto da Portela «sem que tenha havido qualquer contacto prévio com a autarquia» e mostra-se «surpresa e preocupada por ser dada nota pública da eventual existência de terrenos contaminados que a Câmara desconhece»

Assim sendo, solicita «à ANA e às autoridades competentes que sejam desde já divulgados os dados que suportam a informação relativa à eventual contaminação dos solos e exige que sejam assumidas responsabilidades e tomadas medidas urgentes conducentes à sua resolução, sem esperar mais tempo, dadas as consequências extremamente gravosas que tal situação pode acarretar para a cidade e o Ambiente».

Mais, acrescenta que «a verificar-se esta situação, não pode deixar de mostrar estupefacção pela ideia insustentável de vir a esperar por uma futura desactivação da Portela para só então se dar início à descontaminação, propondo-se então dividir custos com a Câmara de Lisboa, que seguramente não foi responsável por tal situação e sempre foi estranha ao uso do espaço aeroportuário».

Como conclusão garante que «irá solicitar ao Governo mais esclarecimentos sobre estas matérias, ressalvando a importância que o Aeroporto da Portela assume para Lisboa e para a Área Metropolitana em que está inserida».
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