Sócrates: «A nossa economia resiste e continuará a resistir» - TVI

Sócrates: «A nossa economia resiste e continuará a resistir»

  • Sónia Peres Pinto
  • 14 nov 2008, 13:04
Sócrates no Parlamento

(Notícia actualizada)

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O primeiro-ministro, José Sócrates, reconheceu esta sexta-feira que há um abrandamento da economia mas a verdade é que não foi suficiente para colocar o país em recessão.

Para o líder do Executivo, o importante é que «a nossa economia resiste e continuará a resistir», disse numa reacção aos números avançados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Sócrates acrescentou ainda que «o crescimento é superior àquilo que muitos esperavam.

«Portugal não figura entre os países que estão em recessão, como a Alemanha, Itália e Espanha. Estamos a sofrer as consequências da crise internacional mas entre os países europeus somos dos menos afectados», sustentou à margem da assinatura de um protocolo entre o Estado, CGD e Banco Europeu de Investimentos (BEI), que decorreu hoje em Lisboa.

Exportações extra-comunitárias sobem

O Executivo salienta que estes números são ajudados pelas exportações no mês de Setembro, com especial enfoque das extra-comunitárias que registaram aumentos na ordem dos 20%.

Sócrates reconhece, no entanto, que a economia nacional irá ser inevitavelmente afectada pelo que está a acontecer nos restantes países europeus. «O que está a acontecer com os nossos parceiros comunitários, que estão agora em recessão, não são boas notícias para o nosso País e isso também afecta o crescimento português».

O primeiro-ministro garantiu ainda que «está a fazer tudo ao seu alcance para proteger a economia, as famílias, em particular aquelas com menos recursos e as empresas».

Qando questionado se o próximo trimestre poderá sofrer um maior agravamento, o primeiro-ministro diz apenas que «essa é a eterna pergunta do pessimista» e ironiza ao afirmar «já que os números não foram maus neste trimestre, pode ser que possam ser no 4º trimestre. Vejo muita gente com vontade que isso aconteça», conclui.
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