Restauração contraria ideia de excessivas falências no sector - TVI

Restauração contraria ideia de excessivas falências no sector

Portugueses campeões em comer fora

Mas considera que há demasiada oferta

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A Associação de Restauração e Similares de Portugal (ARESP) veio contrariar a ideia que tem sido apontada recentemente de que há «excessivas falências no sector, apesar de admitir que existe demasiada oferta e de uma quebra do volume de negócios de 35%.

«Com uma esmagadora maioria de micro, e pequenas e médias empresas (PME) familiares, estáveis, com várias gerações de actividade, com uma profunda cultura económica e financeira de utilização de capitais próprios, entendemos ser descabida qualquer referência a níveis de excessiva exposição a falências das empresas do nosso sector», disse.

Ainda assim, considera que o sector da restauração e bebidas em Portugal «sofre de um excesso de oferta, distinguindo-se, no entanto, pela sua diversidade segmentada, permitindo actuar em vários nichos de mercado diferenciados».

No que respeita ao último trimestre, a ARESP estima que se tenha registado uma quebra média no volume de negócios entre os 30% e os 35%. «Estes valores médios variam de acordo com os diversos segmentos do nosso sector de actividade, sendo mais sentida ao nível da denominada restauração de topo e no sector da animação», sustentam.

E terminam: «Obviamente que o perfil de Micro e PME das nossas empresas, e a sua gestão familiar, permitem uma gestão elástica, de forma a ultrapassar as várias crises com que se depararam ao longo da sua existência».
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