Marcelo informa que enviou decreto-lei que extingue ARS para o novo Governo - TVI

Marcelo informa que enviou decreto-lei que extingue ARS para o novo Governo

  • Agência Lusa
  • DCT
  • 10 mai, 13:41
Marcelo Rebelo de Sousa em almoço comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril (Lusa/RODRIGO ANTUNES)

A Presidência da República informou esta sexta-feira, "tendo sido suscitada a questão do diploma do anterior Governo relativo à extinção das ARS", que este decreto-lei "só deu entrada, no Palácio de Belém, para a apreciação do Presidente da República, em 27 de março de 2024"

O Presidente da República informou esta sexta-feira que só recebeu a 27 de março o decreto-lei do anterior executivo que extingue as administrações regionais de saúde (ARS) e o enviou para o novo Governo após a sua posse.

"No dia seguinte a essa posse, 2 de abril de 2024, o Presidente da República enviou o diploma ao novo Governo para que sobre ele se pronunciasse. Não está, portanto, pendente na Presidência da República nenhum diploma sobre esta matéria", lê-se numa nota esta sexta-feira divulgada.

Esta nota foi publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet depois de o jornal Expresso ter noticiado que o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, não assinou o decreto-lei de extinção das ARS e que há uma situação de impasse em relação a esta reforma.

Em causa está um decreto-lei do anterior Governo do PS aprovado em Conselho de Ministros em 21 de março que, na sequência da criação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da generalização das unidades locais de saúde, procede à extinção das ARS.

A Presidência da República informou esta sexta-feira, "tendo sido suscitada a questão do diploma do anterior Governo relativo à extinção das ARS", que este decreto-lei "só deu entrada, no Palácio de Belém, para a apreciação do Presidente da República, em 27 de março de 2024".

Isso só aconteceu, portanto, "seis dias depois da aprovação em Conselho de Ministros, cinco dias depois da indigitação do atual primeiro-ministro [Luís Montenegro] e cinco dias antes da tomada de posse do primeiro-ministro e dos ministros do XXIV Governo Constitucional", formado por PSD e CDS-PP, assinala a Presidência da República.

"Recorde-se que as ARS, apesar da redução do seu papel, continuavam e continuam a existir nos diplomas de reforma do SNS. Quer em 2022, no Decreto-Lei n.º 52/2022, de 04 de agosto, e no Decreto-Lei n.º 61/2022, de 23 de setembro, quer ainda em 2023, no Decreto-Lei nº 36/2023, de 26 de maio, referente às comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR)", acrescenta-se, na mesma nota.

Continue a ler esta notícia