Quedas que atingem 13% arrasam Bolsa em Lisboa - TVI

Quedas que atingem 13% arrasam Bolsa em Lisboa

Bolsa

Praça nacional vive o segundo pior dia do ano

Relacionados
A bolsa em Lisboa vive esta terça-feira o seu segundo pior dia do ano. O principal índice português segue a desvalorizar 4,65 por cento e negoceia nos 8,489.99 pontos.

O pessimismo está igualmente instalado na Europa. O DAX desvaloriza 2,01%, o CAC cai 2,42%, o IBEX desanima 2,56% e o FTSE 100 recua 2,53%. Mesmo perante este cenário de queda generalizada, a praça nacional é o pior desempenho a nível europeu.

O índice PSI20 conta neste momento com todas as cotadas no vermelho, sendo que as perdas oscilam entre os 12,50% e os 1,62%.

Altri negoceia em mínimos

A empresa que mais cai é a Altri. A retalhista segue a afundar 12,50% para 1,92 euros por cada acção.

A Jerónimo Martins está a descer 2,92% para 4,48 euros.

Com a menor queda está a Galp Energia. A petrolífera portuguesa está a desvalorizar 1,62% para 13,93 euros.

Ainda na energia, a EDP Renováveis, que entrou esta terça-feira para o PSI20 está a derrapar 6,12% para 6,90 euros. Note-se que esta empresa é a quarta maior cotada do índice e que representa 59,6% do peso das empresas cotadas.

A REN e a EDP seguem igualmente com nota negativa: 3,00% para 2,74 euros e 3,62% para 3,19 euros, respectivamente.

Banca com quedas superiores a 2%

Na banca, o cenário é de preocupação. O Banco de Santos Ferreira cai 5,09% para 1,30 euros, o Banco de Fernando Ulrich desliza 3,60% para 2,54 euros e o Banco de Ricardo Salgado recua 5,75% para 9,34 euros.

Nas telecomunicações, o ruído está instalado. O peso pesado Portugal Telecom está a desvalorizar 3,53% para 6,95 euros. A Zon Multimédia e a Sonaecom seguem igualmente a deslizar: 8,71% para 4,82 euros e 6,13% para 1,99 euros.

O CFO da ex-PT Multimédia disse que a empresa ia falhar os objectivos de lucros operacionais e de receitas, no presente ano, apesar de reiterar as metas até ao ano de 2010.

A empresa do Grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonaecom, está a negociar em mínimos de 2003.

Nos EUA, os futuros apontam para uma abertura negativa dos mercados.
Continue a ler esta notícia

Relacionados