Páginas de Internet estáticas estão em vias de extinção - TVI

Páginas de Internet estáticas estão em vias de extinção

  • Rui Pedro Vieira
  • 19 out 2007, 13:46
Computador

As páginas de Internet estão a deixar de ser espaços estáticos e revelam-se cada vez mais abertas à participação dos utilizadores.

Relacionados
«Estamos a caminhar para um modelo de comunidades, mais do que de páginas individuais», disse num encontro informal com os jornalistas o «partner» da Novabase Consulting, Nuno Fórneas.

Subordinada ao tema «O Fenómeno Web 2.0», a sessão tentou ilustrar as novas tendências «on-line», deixando antever que a Internet começa a surgir como espaço comunitário de relevo: «A Web deixou de ser um conjunto de páginas e catálogos para ser um gigantesco grupo de serviços que obtém a sua capacidade de processamento aos humanos que a eles estão ligados», sublinhou Nuno Fórneas.

Contudo, o rumo parece ser o de «não haver um portal único, mas caminhar-se para a personalização».

Como exemplo das comunidades on-line emergentes, o representante da Novabase deu os exemplos da «Wikipédia», do «Second Life» ou de sites que utilizam a tecnologia do «Google Earth» para internacionalizarem negócios imobiliários.

«Nestes mecanismos de colaboração aberto, quando se esperava que pudesse haver muita entropia, a colaboração tem sido positiva e de qualidade. A Wikipédia tem apenas cinco colaboradores a tempo inteiro e depois há milhares de pessoas, meios que nenhuma empresa teria capacidade de gerir», acrescentou o representante da Novabase.

Empresas transparentes vão vencer

A colaboração em massa está também a originar novos modelos de negócio e a forçar as empresas a alterarem a sua estrutura.

«Quem for mais transparente, o sistema web recompensa, porque hoje tudo se fica a saber», referiu Nuno Fórneas, sobre a possibilidade se compararem preços, marcas ou comentar o funcionamento e a acção de uma entidade.
Continue a ler esta notícia

Relacionados