Tribunal aceita julgar Carolina e Pinto da Costa em conjunto - TVI

Tribunal aceita julgar Carolina e Pinto da Costa em conjunto

Apito Dourado: Pinto da Costa e Carolina frente-a-frente

Julgamento da arguida adiado «sine die» até que Relação decida se presidente do F.C.Porto vai responder por agressões à ex-companheira. Defesa de Carolina quer juntar mais processos

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Carolina Salgado e Pinto da Costa poderão ser julgados em conjunto depois de o Tribunal de São João Novo, no Porto, ter deferido ontem um requerimento da arguida, pronunciada por tentativas de crimes de incêndio e de ofensa à integridade física grave, a solicitar a apensação de um outro processo em que o arguido é Pinto da Costa, pronunciado por agressões à antiga companheira.

Segundo fonte daquele tribunal, em declarações ao IOLPortugalDiário, o julgamento que deveria ter começado esta terça-feira fica adiado sine die, até que o Tribunal da Relação do Porto decida o recurso do presidente portista, pronunciado por agressões à antiga namorada, alegadamente praticadas em Abril de 2006. Se a Relação mantiver a pronúncia, Carolina e Pinto da Costa serão julgados em conjunto.

No processo principal, a autora de «Eu, Carolina» é acusada de mandar incendiar os escritórios de Pinto da Costa e do advogado deste, Lourenço Pinto, bem como de mandar agredir o médico Fernando Póvoas, amigo do presidente portista e que, segundo a arguida, seria o responsável pelo fim da sua relação com Pinto da Costa.

As tentativas de incêndio nos escritórios do líder portista e do causídico terão ocorrido em Junho de 2006.

Recorde-se que apensado ao processo principal estão já outro proveniente dos Juízos Criminais do Porto, sobre alegado crime de difamação relacionado com declarações da autora de «Eu, Carolina». O queixoso é Pinto da Costa.

Defesa de Carolina quer juntar mais processos

Contactado pelo IOLPortugalDiário, o advogado de Carolina Salgado mostrou-se satisfeito com a apensação dos processos, acrescentando que equaciona requerer ainda a junção de um outro processo em que um ex-namorado de Carolina, Paulo Lemos, responde por crime de dano relacionado com os mesmos episódios de incêndios.

«As situações estão correlacionadas», sustenta José Dantas, admitindo que para já essa apensação é impossível, dado que Paulo Lemos requereu a abertura da instrução e, assim sendo, os processos encontram-se em fases processuais distintas.

Recorde-se que Paulo Lemos foi acusado por crime de dano, depois de a Relação do Porto ter recusado uma proposta do Ministério Público do DIAP do Porto que pedia a suspensão provisória do processo em relação a este arguido. Esta proposta do MP levou uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto a comunicar o caso ao Procurador-geral da República, para que averiguasse a eventual parcialidade dos magistrados do DIAP do Porto, envolvidos na investigação. Pinto Monteiro nomeou um procurador para investigar o caso, mas as conclusões ainda não são conhecidas.
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