A Proteção Civil disse à reportagem da TVI24 que as casas estavam "na linha de fogo" e que, por precaução, apenas, quatro pessoas foram retiradas das suas casas.
Hernâni Carvalho foi uma das pessoas a ser aconselhada a abandonar a sua casa e contou que o fogo “chegou muito perto”.
“Pediram-nos para sair, mas acho que o pior já passou. Mas ainda temi pela minha casa”, contou à Lusa.
Também dois bombeiros foram transportados para o Hospital de Cascais, um com uma entorse no pé e outro por cansaço, de acordo com a Lusa.
O incêndio ficou dominado pelas 19:30 depois de mais de quatro horas a queimar mato do Parque Natural Sintra-Cascais.
Ao contrário do que a Proteção Civil avançou, a autoestrada que liga Lisboa a Cascais (A5) não esteve cortada, como medida de precaução, entre Alvide e Cascais, confirmou a GNR à Lusa.
De acordo com o comandante da GNR, Filipe Costa, as estradas secundárias mais próximas das zonas onde o fogo deflagrou foram condicionadas para permitir a passagem dos carros de bombeiros, mas as autoestradas A5 (Lisboa-Cascais) e A16 (Cascais-Sintra) não chegaram a ser cortadas.
O diretor de comunicação da concessionária Brisa, Franco Caruso, confirmou à Lusa não ter havido qualquer corte na A5.
foto da mariana monteiro colocada no facebook do incendio na zona de Alcabideche, Cascais pic.twitter.com/EafG18V1eh
— Hugo Teixeira (@_huguh) 21 julho 2015
Segundo o comandante operacional distrital de operações de socorro de Lisboa, Carlos Mata, no total foram mobilizados 83 veículos, quatro meios aéreos e cerca de 300 operacionais.
De acordo com Pedro Lopes de Mendonça, em declarações à Lusa, o incêndio começou numa zona de mato localizada entre o canil municipal de Cascais e Murches, cerca das 14:45.