Tribunal diz que Pinto da Costa deu duas bofetadas a Carolina - TVI

Tribunal diz que Pinto da Costa deu duas bofetadas a Carolina

Pinto da Costa e Carolina Salgado

Presidente do F.C. Porto pronunciado por ter cometido crime de ofensa à integridade física simples

Relacionados
O Tribunal de Instrução Criminal do Porto pronunciou o presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa por agressões a Carolina Salgado, considerando que terá cometido um crime de ofensa à integridade física simples, informa a agência Lusa.

O Tribunal pronunciou, ainda, o motorista do dirigente desportivo, Afonso Ribeiro e um alegado amigo ou «segurança» de Pinto da Costa, Nuno Santos, pelo mesmo crime.

O juiz de instrução considerou - em despacho escrito a 30 de Junho - que Pinto da Costa deu duas bofetadas no rosto a Carolina Salgado, tendo permitido que o motorista e o «amigo» a empurrassem fazendo-a cair ao chão.

Os factos ocorreram a 6 de Abril de 2006, no pátio da residência de Carolina Salgado, na Freguesia da Madalena em Vila Nova de Gaia.

Segundo o despacho de pronúncia, tudo começou com uma troca de insultos entre o motorista e Carolina, quando esta tentava impedir que retirasse do apartamento um faqueiro, reclamado quer por ela quer por Pinto da Costa, que tinha vivido juntos.

Nessa altura, Afonso Ribeiro «atirou com o faqueiro ao chão e agarrou Carolina pelo pescoço, apertando-a enquanto lhe mostrava uma chave junto á face», proferindo ameaças violentas e impropérios. No local - prossegue o juiz - estava presente Ana Salgado, irmã da alegada vítima, que tentou interpor-se entre Carolina e o motorista, tendo sido empurrada e atirada ao chão por Nuno Santos. Nuno Santos terá, depois, dado três empurrões a Carolina levando-a, também, a cair ao chão.

A ex-companheira de Pinto da Costa foi, então, manietado pelo motorista, ocasião que Pinto da Costa terá aproveitado para lhe dar as duas bofetadas.

O Tribunal considera que os arguidos provocaram, além de dores e mal-estar físicos, diversas escoriações a Carolina Salgado, que lhe custaram cinco dias de inactividade.
Continue a ler esta notícia

Relacionados