As duas medidas de apoio à natalidade anunciadas hoje pelo primeiro-ministro no Parlamento vão ter um custo, no próximo ano, de cerca de cem milhões de euros, anunciou o ministro Vieira Silva, noticia a Lusa.
«Estimamos que tenham no próximo ano um custo que rondará os cem milhões de euros», afirmou o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, questionado pelos jornalistas no final do debate do estado da Nação no Parlamento.
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje, no Parlamento, um programa de apoio à família e à natalidade, aumentando o abono de família para as famílias com mais filhos entre o segundo e terceiro anos de vida e estendendo o abono de família aos últimos seis meses de gravidez.
Estas medidas, assegurou Sócrates, irão entrar em vigor a 01 de Setembro. No final do debate, o primeiro-ministro salientou que «é a primeira vez» que existe em Portugal um programa de apoio à natalidade.
«São duas medidas poderosas de incentivo à natalidade e que exprimem uma responsabilidade do Estado, criar as condições para as famílias terem os filhos que ambicionam e podem ter», definiu o primeiro-ministro.
O ministro Vieira da Silva sublinhou que estas medidas fazem parte de «uma estratégia», onde se insere o crescimento da rede de apoio à família na primeira infância.
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social estimou que a primeira medida - uma prestação para a grávida a partir dos três meses igual ao abono de família - abrangerá «mais de 90.000 dos cento e poucos mil nascimentos em Portugal». «Apenas as classes mais abastadas não têm direito a esse abono, tal como acontecia até aqui», disse.
«Nos valores mais altos, acima dos cem euros, a medida vai abranger cerca de 60.000 dos novos partos a partir do momento que for aprovada», precisou.
Apoio a grávidas vai custar 100 milhões
- Portugal Diário
- 20 jul 2007, 16:22
Medidas foram hoje apresentados pelo primeiro-ministro
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