Suspeito de balear militares da GNR já fez a reconstituição dos factos

O suspeito de ter disparado contra dois militares da GNR em Mondim de Basto fez esta sexta-feira à tarde a reconstituição dos factos e deverá ser presente a tribunal no sábado para a eventual aplicação de medidas de coação.

A informação foi dada à Lusa por fonte da GNR.

Dois militares foram atingidos a tiro quando respondiam a uma ocorrência numa fábrica de transformação de madeira no Lugar da Serra, em Mondim de Basto, alegadamente pelo filho do proprietário.

O suspeito, acompanhado pela Polícia Judiciária (PJ) e por uma procuradora do Ministério Público, responsáveis pela investigação do caso, fez esta tarde a reconstituição dos factos.

Os militares atingidos têm 33 e 37 anos e já receberam alta hospitalar.

De acordo com a GNR, o incidente terá acontecido quando quatro militares responderam a uma ocorrência, após uma denúncia de que estaria a ocorrer um assalto na fábrica de Mondim de Basto.

Quando chegaram ao local, os dois guardas terão sido baleados com dois tiros de caçadeira, que terão sido disparados pelo filho do proprietário do espaço.

Alegadamente, segundo fonte da GNR, o homem que disparou terá confundido os guardas com os assaltantes.

Aníbal Pereira, irmão do detido, afirmou aos jornalistas na quinta-feira à noite que o armazém estaria a ser alvo da terceira tentativa de assalto em três dias consecutivos.

Segundo o familiar, quando os militares chegaram ao local o seu irmão terá perguntado quem eram e pedido para se deslocarem para o lado mais iluminado, tendo estes seguido alegadamente para uma parte mais escura, o que o terá levado a disparar.

A GNR salientou que dois dos militares estavam fardados e os outros dois se encontravam com o colete refletor da Guarda, escreve a Lusa.