Incêndios: Governo anuncia reforço de meios - TVI

Incêndios: Governo anuncia reforço de meios

Incêndio em Moimenta da Beira - NUNO ANDRE FERREIRA/LUSA

Mais 200 homens e 11 meios aéreos, em comparação com o ano passado

O secretário de Estado da Administração Interna anunciou o reforço do dispositivo de combate a incêndios em cerca de 200 homens e 11 meios aéreos, em comparação com o ano passado.

«Estarão no terreno mais cerca de 200 homens em julho, agosto e setembro [Fase Charlie]. Além disso, em todos os meses de combate aos incêndios haverá mais 11 meios aéreos do que no ano passado. Na Fase Charlie, que é o período mais difícil, contaremos ainda com mais três meios aéreos, em relação a 2011», revelou Filipe Lobo D' Ávila, à agência Lusa, à margem da inauguração do quartel dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia (Benavente).

O secretário de Estado salientou que, face a um inverno atípico, o Governo decidiu antecipar o calendário de aprovação do dispositivo normal de combate aos incêndios, em cerca de «mês e meio». Costuma ser em abril mas este ano foi antecipado para março.

Filipe Lobo D' Ávila referiu que a verba de 400 mil euros, antecipada pelo Governo para fazer face à anormal ocorrência de incêndios, «já chegou às 100 corporações de bombeiros» abrangidas por esta medida.

Além desta decisão, já foram colocadas em prática mais algumas medidas extraordinárias.

«Houve cinco ou seis Distritos que já tiveram reforço de grupos do GIPS [Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro] da GNR. Também já foi acionado o reforço da força especial de bombeiros para permitir manter esta capacidade da primeira intervenção que é essencial», salientou.

O secretário de Estado da Administração Interna não coloca de parte a possibilidade de o Governo vir a aplicar mais medidas excecionais, caso se justifique.

«Evidentemente não excluímos a adoção de outras medidas excecionais se se continuar a verificar esta situação, que é absolutamente excecional e que tem levado a que as corporações dos bombeiros estejam sujeitas a uma grande sobrecarga. Estamos a acompanhar o evoluir dos acontecimentos, nomeadamente das condições climatéricas e, em função daquilo que ocorrer, serão tomadas as medidas necessárias», assegurou Filipe Lobo D' Ávila.
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