Mulher de 63 anos atacada por pitbull - TVI

Mulher de 63 anos atacada por pitbull

  • Portugal Diário
  • 27 out 2007, 16:01

Cão vive no mesmo bairro que a vítima e não foi o primeiro ataque

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A mulher de 63 anos que foi atacada sexta-feira por um cão pitbull, no Marco de Canaveses, «não foi operada», mas «está bem», disse este sábado à agência Lusa fonte do Hospital do Vale do Sousa, Penafiel.

De acordo com a fonte, que se escusou a adiantar pormenores, Maria Augusta Monteiro está internada na ala de homens de Cirurgia, porque na ala feminina «não havia espaço».

Um vizinho da vítima, Joaquim Ribeiro, disse à Lusa que a idosa foi atacada cerca das 19:40 de sexta-feira quando regressava a casa, no Bairro dos Murteirados, no centro do Marco de Canaveses.

«Ouvi os gritos. Quando vim à janela, vi que estava uma senhora no chão a sangrar», disse Joaquim Ribeiro, afirmando que Maria Augusta Monteiro foi mordida nas pernas e nos braços por um pitbull pertencente a outro morador do bairro.

Segundo o vizinho, «os ânimos ficaram um bocado exaltados», porque não foi a primeira vez que cães pitbull atacaram pessoas no bairro.

«Este cão já atacou várias vezes, mas, como era jovem, apenas rasgou roupas. Não é o único pitbull. Conheço pelo menos quatro no bairro. Já os vi soltos e a passearem com os donos sem açaime», salientou.

Joaquim Ribeiro referiu que a vítima «é a pessoa mais pobre do bairro», vivendo de forma «humilde», com dois filhos «com problemas», um dos quais pré-reformado em consequência de um acidente de trabalho.

O ataque ocorreu «a 10 metros de um infantário» e também muito perto de um lar de idosos, de uma escola secundária e da Igreja de Santa Maria, projectada pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira.

Joaquim Ribeiro afirmou que a vizinhança já alertou por várias vezes os donos dos cães perigosos para andarem com os animais açaimados.

«A GNR terá chamado a veterinária para abater o cão», disse Joaquim Ribeiro.

Contactada pela Lusa, fonte do posto da GNR no Marco de Canaveses disse que não podia confirmar esta informação, adiantando apenas que, em casos semelhantes, compete aos veterinários decidir o que fazer.
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