Os liceus Fontes Pereira de Melo e Garcia da Orta, no Porto, não abriram esta manhã, em dia de greve da Função Pública. Segundo a reportagem do PortugalDiário pôde apurar, também o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, foi afectado, mas devido à greve dos enfermeiros, que se iniciou na terça-feira. No centro de Saúde de Aldoar, médicos e enfermeiros fizeram greve, levando ao encerramento do centro.
Em Lisboa, o cenário repete-se com dezenas de alunos no pátio da escola em ambiente de confraternização e felicidade por um dia sem aulas era o cenário esta quarta-feira na escola secundária do Restelo.
Segundo a agência Lusa, às 9h15, dezenas de alunos aguardavam por indicações definitivas sobre a realização de aulas.
Já no hospital de S. Francisco Xavier, o ambiente era calmo com poucos serviços a ser afectados. «As consultas externas estão a ser pouco afectadas, notando-se apenas ao nível da enfermagem e de outros funcionários não médicos», disse uma das auxiliares de enfermagem. Durante a noite, o hospital registou uma adesão de 100 por cento.
Na Loja do Cidadão das Laranjeiras, apenas o serviço do Ministério da Saúde não estava de manhã a funcionar.
A greve da administração pública registou uma adesão de 100 por cento nos Hospitais de São José, Curry Cabral, Dona Estefânea, Capuchos e no INEM, durante o período nocturno, revelou a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública em comunicado.
A greve iniciou-se às 00:00 desta quarta-feira e no turno da noite registou-se ainda uma adesão de 90 por cento no Hospital Miguel Bombarda e no Hospital de Aveiro.
«Muito milhares» em greve, garante Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP
Os outros números avançados pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública indicam que no Hospital de Gaia a adesão foi de 80 por cento, no Hospital Santa Maria 77 por cento, no Hospital de Faro e nos Hospitais da Universidade de Coimbra, 70 por cento, no Hospital São Francisco Xavier, 69 por cento, e no Hospital Cova da Beira 50 por cento.
Na área da Justiça, a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública avança com uma adesão de 100 por cento no Centro Educativo dos Olivais, em Coimbra.
De acordo com o comunicado, escolas, centros de saúde, hospitais, postos de segurança social, repartições de finanças, conservatórias, museus e palácios bem como outros serviços «poderão estar encerrados ou com graves perturbações no seu funcionamento normal».
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Greve na Função Pública: saiba o que está fechado
- Redação
- HB e SM
- 1 out 2008, 10:29
![Greve: lixo acumula-se nos contentores em dia de greve da Função Pública](https://img.iol.pt/image/id/12339091/1024.jpg)
Escolas, centros de saúde, hospitais com falta de médicos e enfermeiros. Mas há serviços que não foram afectados
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