Não arrume os casacos, vem aí o frio - TVI

Não arrume os casacos, vem aí o frio

Muito calor e muita chuva

Temperatura vai descer de forma «acentuada» a partir de domingo

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O calor registado nos últimos dias será substituído por uma «descida acentuada da temperatura», segundo o Instituto de Meteorologia (IM), que apontou o vento de sudoeste e uma depressão como os responsáveis pela mudança do tempo, noticia a Lusa.

«Neste momento temos um vento de leste, que vem do interior da Península Ibérica, que é quente e seco e que tem estado na base destas temperaturas elevadas. A partir de sábado aparecerá um vento de sudoeste, vindo do mar, que vai começar por atingir as regiões do litoral oeste e, depois, já no domingo, irá estender-se às restantes regiões», explicou a meteorologista Maria João Fraga.

O calor atingiu o país, nos últimos dias, com as temperaturas a ultrapassar os 30º em algumas regiões de Portugal continental, como é o caso de Lisboa, Leiria, Évora ou Beja, e com alguns distritos a estarem sob aviso amarelo.

Em simultâneo, quase todos os distritos do país registaram índices ultravioleta de grau «Muito Alto», o quarto de uma escala de cinco.

«O ar quente e seco que vem do interior da Península Ibérica e que está a afectar Portugal continental, em termos de temperaturas altas, vai ser substituído por um ar bastante mais frio e húmido, que é o ar marítimo. Basta isso para fazer descer bastante a temperatura», referiu a meteorologista.

A esta situação, disse ainda Maria João Fraga, acresce o aparecimento de uma depressão, «a partir de domingo», que se irá estender desde a superfície até aos níveis mais altos da atmosfera.

«Iremos ter instabilidade, com condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas. As temperaturas entre sábado e segunda-feira poderão descer bastante significativamente», adiantou.

Em declarações à Lusa, a meteorologista recordou ainda que a primavera se caracteriza por «uma grande variabilidade climática», com alternância entre temperaturas elevadas e outras mais baixas.

«O que não poderá ser considerado comum foram as baixas temperaturas que se fizeram sentir antes, em que chegou a nevar em Maio», nas terras altas, concluiu.
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