Os três principais institutos de investigação científica do Porto vão criar, no final de Janeiro, uma estrutura inédita em Portugal, que vai reunir mais de 600 cientistas e permitir alargar a investigação em saúde a áreas ainda não cobertas, avança a agência Lusa.
O futuro Instituto de Inovação e Investigação em Saúde (I3S) resulta da conjugação de esforços entre os institutos de Biologia Molecular (IBMC), de Patologia e Imunologia Molecular (IPATIMUP) e de Engenharia Biomédica (INEB).
«Não vamos fazer uma fusão, vamos assinar um contrato de consórcio. As três entidades vão manter a sua individualidade, mas criam um patamar superior de associação que vai permitir intensificar as investigações, aumentar a massa crítica e cobrir áreas que ainda não estão cobertas», afirmou esta segunda-feira Sobrinho Simões, director do IPATIMUP, em declarações à Lusa.
Sobrinho Simões salientou que o I3S vai contar «com mais de 600 investigadores, dos quais 250 doutorados», destacando a medicina regenerativa como uma das áreas de investigação que estará no centro das atenções do novo instituto.
Na perspectiva do investigador, a união de esforços dos três institutos da cidade do Porto permitirá fomentar a investigação, especialmente ao nível dos doentes.
O I3S, que deverá ser formalmente criado numa cerimónia a realizar no final de Janeiro com a presença do primeiro-ministro, será presidido por Alberto Amaral, que era reitor da Universidade do Porto na altura em que foram criados o IBMC, o IPATIMUP e o INEB.
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O que fazem 600 cientistas juntos?
- Portugal Diário
- 7 jan 2008, 15:49
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Três institutos de investigação do Porto criam estrutura inédita em Portugal
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